
Seca excepcional na Amazônia se deve as mudanças climáticas, não ao El Niño.
As mudanças climáticas, e não o El Niño, são o principal fator de seca excepcional na altamente vulnerável Bacia do Rio Amazonas.
Em Estudo recente sobre o papel das mudanças climáticas na seca amazônica em 2023, cientistas do Brasil, Holanda, Reino Unido e EUA usaram métodos publicados revisados por pares para avaliar em que medida a seca foi influenciada pelas mudanças climáticas, assim como a ocorrência de El Niño, que é conhecido por estar associado à seca na Amazônia. Embora a seca tenha começado mais cedo no oeste da bacia, toda a bacia está em seca severa ou excepcional no segundo semestre do ano. Segundo a pesquisadora Regina Rodrigues que participou do estudo, o El Niño trouxe secas severas para o norte (Amazônia), inundações para o sul e ondas de calor para o centro do Brasil. Estes são os impactos clássicos de um forte El Niño no leste do Pacífico. No entanto, a intensidade destes extremos foi exacerbada pelas alterações climáticas. Ainda segundo a pesquisadora: As mudanças climáticas, e não o El Niño, são o principal fator da seca excepcional na altamente vulnerável Bacia do Rio Amazonas.
Fonte: worldweatherattribution.org
Categorias: Relatório Científico
URL relacionada: https://spiral.imperial.ac.uk/handle/10044/1/108761 |
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Scientific Report - Amazon Drought.pdf | 3250 Kb | d0adab2c63b7b4821305a6a2970717fe |